quinta-feira, 30 de junho de 2016

Servidão Humana A Verdade

 
A Verdade.
Se o ser humano fizer algo o qual sempre lhe foi desviado de fazer, que é se permitir buscar a verdade, eu digo a verdade aquela que vem lhe sendo ocultada por organismos interessados neste tipo de tática com os inúmeros tipos de artimanhas, lhe impondo inúmeros tipos de medos para que você não busque a verdade e acredite apenas na falsa verdade que lhe foi imposta.
Você não teve escolha, seus pais e avós não tiveram escolha e seus ancestrais não tiveram escolha, tudo já foi sempre lhe imposto desde o seu nascimento.
Impuseram-lhe uma história bem arquitetada para que você acreditasse.
Uma história cheia de pompas, cheia de medos para que esses medos sempre os impedisse de se quer tentar saber a verdade.
Isso se chama de SERVIDÃO.
Não se preocupe, humanamente não se preocupe em buscar a verdade e sair da servidão.
Já lá nos tempos primordiais em que o ser humano vivia em cavernas, que o ser humano vivia na escuridão, tinha medo dos animais, pois eram presas fáceis e não sabiam se defender. Nesta época o ser humano não estava no topo da cadeia alimentar e sim ele era a caça. Ele tinha medo dos raios e trovões, ele não entendia e não sabia o que era aquilo, tinha medo também do fogo, não sabia lidar com o fogo e o fogo os queimava, o ser humano naquele estágio não sabia se quer falar, ele e estava apenas começando a balbuciar algumas coisas que não eram nem palavras, mas rudimentarmente pensava, e ao passar de milênios foi construindo um vocabulário, começou a usar paus para se defender de animais, logo percebeu que podia fazer mais com estes paus além de se defender, descobriu que podia caçar também.
Ai o ser humano já não era mais caça e se tornará caçador. Aprendeu a usar o fogo.
Porém ainda havia muitas perguntas para muitas coisas as quais eles não tinham respostas como, por exemplo, o sol os raios e muitas coisas.
O sol lhe aquecia ao dia e também lhes faziam menos vulneráveis a ataques de animais, o fogo aquecia a noite. Neste estágio o homem começou a criar um deus para explicar algumas coisas, o sol, por exemplo, foi o primeiro deus eleito pelos humanos de todas as culturas. Ou seja, o próprio homem criou o mito, criou seu próprio deus, e conforme os tempos foram avançando foram dando mais e mais adjetivos a seu deus, mais poderes e qualidades. O ser humano foi construindo ao longo dos milênios um deus cada vez mais complexos e cheio de poderes.
A própria igreja que os engana hoje em dia e também há milênios sabe disso.
Procure estudar e saber a verdade, ela existe e tem respostas para tudo, e estas respostas não são historinhas absurdas e cheias de falhas e mentiras conforme as histórias que você conhece.
Se permita saber a verdade, você não estará cometendo pecado ou crime algum.
Se questione e se precisar ajuda eu o ajudarei apenas por uma questão humana.
Leandro G. Santos
G-Only

A Intolerância Humana

A intolerância humana.
A falta de conhecimento humano, ou seja, a ignorância leva a discórdia, o ego do eu sei tudo, o ego do só eu é que sei e a impetulância de achar que os outros devem seguir o meu ou o seu modelo ou linha de pensamento minha ou sua, leva a discórdia.
Mas o pior de tudo é a ilusão plantada nas pessoas, o medo plantado nos seres humanos por praticamente todas as religiões.
Ser livre é ser livre também no pensamento, ser livre de medos, ser livre das fantasias.
Não tenho medo de satanás algum por que eu sei que não existe, não tenho medo da ira de deus algum porque também sei que não existe.
Mas tenho medo das pessoas que cometem atrocidades em nome dessas coisas que não existem.
Por isso a exposição do que eu ou você penso de modo a tentar mudar a violência sobre aquilo que é livre que é o pensamento de cada indivíduo.
Não podemos ser reféns do pensamento de ninguém e não podemos ser reféns de deuses ou demônios imaginários.
Eu entendo que muitos não concordam comigo da mesma forma que não concordo com os demais, mas não é por esse motivo que vou falar mal você, não vou odiar você, não vou declarar guerra a ninguém porque seu pensamento é livre e pode buscar todo o conhecimento e verdade que desejar.

Leandro Gabriel dos Santos
                  G-Only

O Tempo Realmente Existe?

O Tempo Realmente Existe?

      Hoje em dia já é do conhecimento da maioria que o Big-Bang é apenas uma teoria, e esta teoria já esta sendo contestada pela comunidade científica.
      A teoria do Big-bang trata-se de uma concepção de que o universo teria tido início a partir de uma singularidade que funcionaria mais ou menos assim: Toda a matéria existente no universo estaria aglutinada, compactada nesta singularidade que não seria maior que um átomo.
      Esta singularidade que seria todo o universo não suportou mais toda a pressão existente, uma pressão que envolveria uma grande quantidade de gravidade sufocando toda a matéria compactada que acabaria explodindo em todas as direções, uma explosão imensa que teria liberado toda esta matéria criando espaço tempo e se espalhando para todos os lados.
      Na minha opinião a falha já começa no fato de que esta singularidade teria espaço para expandir, o que me leva a conclusão de que existia este espaço para que esta singularidade de matéria pudesse expandir, então já existia um espaço infinito que sempre esteve presente e não teve um início, e este espaço é lógico que já fazia parte do universo, ou seja, é o universo.
      E agora, quem garante que tal singularidade seria à única existente?
      Outra grande questão é: Os cientistas dizem que o universo existe à 13 bilhões de anos baseado em cálculos relativos ao momento do Big-bang até agora.
      Eles usam critérios lógicos dentro da matemática e outros meios científicos como radiação de fundo etc. Não posso discutir sobre isso pois não sou cientista nem físico ou astrônomo, sou apenas um pensador.
      Na minha opinião o universo nunca teve um início e sim sempre existiu, pelo simples fato de ser infinito, ele sempre esteve aqui, sempre estará e sempre se propaga para todos os lados infinitamente. Isso não importa se é universo ou multiverso, as regras da infinidade sempre será as mesmas.
      Sendo que o universo não teve início e sim sempre existiu então não é possível atribuir um tempo para sua existência.
      Estudando agora sobre pesos e medidas, sobre como os mesmos foram criados por nós humanos para que tenhamos base disso e daquilo. Pode-se ver que nenhum peso e nenhuma medida é lógica, à não ser para nós humanos que criamos esta base para facilitar algumas regras na sociedade.
      Todas as medidas são inventadas e criadas há nosso gosto e modo.
      As medidas de tempo por exemplo, estas são as mais contraditórias e impossíveis, o tempo de horas dias e anos que usamos são unicamente terrenos e criados para as nossas necessidades.
      Não existe tempo algum, não existe hora minuto ou segundo, não existe dia e noite, não no espaço.
      Se você estiver no espaço, vamos colocar assim; no espaço profundo, longe de um planeta, longe da terra e longe do sol, fora da heliosfera de modos que você não tem translação, ou seja não esta girando ao redor do sol para dizer que se passou um ano ou mais ou menos não importa, você não esta preso ao solo de um planeta para dizer que teve um dia e uma noite e que este durou 12 ou 24 horas ou 23 horas enfim. No espaço não existe base de tempo algum. E ainda assim se você for criar esta base ela não vale, não existe e não é correta e sim totalmente impossível.    
      Eu estou aperfeiçoando este pensamento e ficaria grato de receber sua opinião.
      Lembre-se, eu não estou afirmando nada, estou apenas conjecturando, algo que você pode fazer também.

Leandro Gabriel dos Santos
                  G-Only.         

Pesos e medidas históricos

PESOS E MEDIDAS – HISTÓRICOS
(adaptado de “GETEF – Grupo de Estudos em Tecnologia de Ensino de Física”)
ANTIGUIDADE
Em nossa civilização atual, os processos de medição são bastante complexos, a fim
de satisfazerem às necessidades da ciência a da tecnologia. Em épocas remotas, o homem utilizou processos simples, suficientes para a sua técnica primitiva.
Mas, quando começou a medir? Começou provavelmente quando ainda nem falava,
pois poderia medir ou comparar um peixe com outro, a saber, qual o maior ou o menor.
Também seria do seu conhecimento que certa quantidade de alimento saciava sua
fome. Obviamente, eram maneiras intuitivas de medir.
A partir do momento em que o homem passou a viver em grupos e à proporção que
esses aglomerados cresciam, a necessidade de medir aumentava ainda mais. As maneiras
como mediam as grandezas eram bastante simples: usavam partes do próprio corpo, como:
o comprimento do pé, a largura da mão ou a grossura do dedo, o palmo e a passada.
Utilizavam ainda uma vara ou um bastão.
Com o surgimento das primeiras civilizações, tais processos não mais satisfaziam às
necessidades dos homens, pois os mesmos sabiam constatar as diferenças daquelas partes
para cada indivíduo. As construções de casas a navios, a divisão de terras e o comércio
com outros povos exigiam medidas padrões, que fossem as mesmas em qualquer lugar.
Assim, um mercador de tecidos da Babilônia poderia vender sua mercadoria em Jerusalém,
usando uma vara padrão de tamanho aproximado ao da adotada lá.
Os povos antigos - os egípcios, os babilônios, os assírios, os chineses, os persas a os
gregos - possuíam padrões diferentes de comprimento. A unidade de comprimento dos
babilônios era o dedo (aproximadamente 16 mm). Usavam também o cúbito, que equivalia
a 30 dedos. O pé e a polegada foram, em geral, para esses povos, as unidades padrões.
É interessante ressaltar que, segundo L.A. Sanches, os egípcios possuíam uma
estranha medida denominada "polegada piramidal", encontrada na grande pirâmide de
Quéops, junto ao Nilo, construída a três ou quatro mil a.C. Ao ser estudado, concluíram que o
diâmetro da Terra mede um bilhão e meio destas polegadas. O cálculo do perímetro da
base da pirâmide resulta 365 242 polegadas, resultado cujos algarismos exprimem.
exatamente o número de dias do ano solar (365,242 dias).
O homem também precisou pesar, ou melhor, comparar massas, pois peso e massa
são duas grandezas diferentes, sendo o primeiro uma força resultante da atração.
gravitacional, como você verá mais adiante no seu curso de Física. Massa é a quantidade
de matéria de um corpo, ou em termos mais físicos, é a resistência que ele oferece a uma
força aplicada. O peso pode variar dependendo das condições e a massa é invariante no
estado de repouso.
Nos primeiros tempos, o homem comparava a massa de dois corpos equilibrando-os
um em cada mão. Até que surgiu a primeira máquina de comparação: uma vara suspensa
no meio por uma corda. Os objetos eram pendurados nas suas extremidades e, se
houvesse o equilíbrio, ou seja, se a vara ficasse na horizontal, eles possuíam a mesma
massa.
Os povos antigos padronizaram centenas de diferentes pesos e medidas para atender
às necessidades de suas civilizações.
O grão de trigo tirado do meio da espiga, provavelmente foi o primeiro elemento
padrão de peso. Dos sistemas adotados, um deles propagou-se pela Europa toda e hoje
ainda é usado pelos países de língua inglesa, após pequenas modificações: trata-se do
sistema comercial chamado "avoirdupois", palavra francesa que significa "bens de peso".
Suas unidades são:
grão (gr)
dracma (dr)
onça (oz)
libra (lb)
quintal (cwt)
tonelada (t)
Ramo de trigo
Com relação ao tempo, apesar de não poder segurá-lo ou guardá-lo, o homem
conseguia medi-lo registrando as repetições dos fenômenos periódicos. Qualquer evento
familiar servia para marcar o tempo: o período entre um e outro nascer do Sol, a sucessão
das luas cheias, ou a das primaveras.
Você deve saber que, assim como os antigos, os índios contavam os anos por
invernos ou verões, os meses por luas e os dias por sóis. Tais cálculos não eram muitos
exatos. As horas de claridade entre o nascer e o pôr do sol variam muito durante o ano.
Já o período que vai de uma lua cheia a outra permanecia constante.
Logo os homens perceberam tal fato e concluíram que a maneira mais exata de medir o tempo era baseando-se na periodicidade de eventos em corpos celestes.
O nosso ano é o período de tempo em que a Terra faz o seu movimento de
translação em torno do Sol. Ele é, às vezes, chamado de ano astronômico, equinocial,
natural ou solar. Os cientistas chamam-no geralmente de ano trópico e tem 365 dias, 5
horas, 48 minutos, 45 segundos e 7 décimos. Como no calendário consideramos apenas
365 dias, a cada quatro anos, as horas e os minutos que sobram são reunidos, formando.
mais um dia, que aparece no ano bissexto.
0 mês foi à primeira medida exata de tempo. Era calculado de uma lua cheia a outra
e tinha exatamente 29 dias e meio. Entretanto, dividindo-se o ano em meses lunares,
obtinha-se 12 meses e uma sobra de 11 dias. Não havia relação exata entre o ano
calculado pela translação da Terra em torno do Sol e o mês lunar. Isto originava confusão
ao iniciar um novo mês. Outras tentativas de divisões em relação a fenômenos naturais
foram r efutadas pela mesma razão. Júlio César, no ano 46 A.C. aboliu o ano lunar e adotou.
o ano solar de 365 dias, com um dia a mais a cada quatro anos. Os meses eram baseados
aproximadamente nos meses lunares, porém com duração diferente. Os imperadores
romanos costumavam subtrair dias de alguns meses para adicioná-los a outros, seus
favoritos.
A semana de 7 dias não tem relação exata com os corpos celestes e seus
movimentos, embora a divisão do mês em quatro semanas tenha origem nas divisões que
representavam as quatro fases da Lua.
O dia é estabelecido pelo período de rotação da Terra em torno do seu eixo.
A hora é a vigésima quarta parte do dia, não existindo, porém, relação entre os
fenômenos naturais e as repetições de duração de uma hora: a divisão foi feita
arbitrariamente e por conveniência.
O relógio de Sol, que consistia em um bastão espetado no chão no centro de um
círculo foi o primeiro instrumento para medir o intervalo de tempo.
Uma hora possui 60 minutos e este, 60 segundos. Esta divisão foi feita pelos antigos
babilônios (aproximadamente 2000 a.C.), que adotavam um sistema de base sexagesimal,
pois já haviam dividido o círculo na base 60, critério que até hoje conservamos.
IDADE MÉDIA E RENASCENÇA
Os pesos e medidas usados nas civilizações antigas eram levados a outras através do
comércio ou da conquista. Assim, no início da Idade Média, as unidades adotadas eram as
dos romanos, o último e maior império da Antiguidade, que as levaram por toda a
Europa, oeste da Ásia e África. Sem dúvida, os mais usados eram ainda aqueles das
dimensões humanas. Obviamente eram necessárias medidas mais precisas para certas
atividades, como no caso das construções bizantinas e árabes. Esses povos certamente
possuíam seus padrões de pesos e medidas, embora fossem diferentes para cada região.
Ao que tudo indica, nenhum padrão foi criado em termos nacionais, até que, na Inglaterra,
Ricardo I (reinou de 1189 a 1199, já no século XII) determinou unidades para
comprimento e para capacidade. Estas eram de ferro e mantidas em várias regiões do país
por autoridades regionais com o objetivo de comprovar a veracidade de uma medida.
Datam desta época a jarda e o galão, até hoje usados pelos países de língua inglesa.
Várias versões existem para explicar o aparecimento da jarda: no norte da Europa,
supõe-se que era o tamanho da cinta usada pelos anglo-saxões e no sul seria o dobro do
comprimento do cúbito dos babilônios. Seu valor também pode ter sido determinado por
Henrique I (reinou de 1100 a 1135), que teria fixado o seu comprimento como sendo a
distância entre o seu nariz e a ponta de seu braço esticado. Informações como esta
provavelmente não carecem de verdade, pois a maioria dos padrões da Idade Média era
realmente criada pelos soberanos, primeiros interessados nas medidas dos valores de seus
reinos.
A jarda
Os pesos padrões eram aqueles dos povos antigos, conforme a região, em geral
mantendo o grão como unidade fundamental. Em algumas regiões europeias, continuava o
uso do sistema "avoirdupois" nas transações comerciais. Para o comércio de joias e pedras
preciosas, que exigia processos de medidas mais delicados era usado o sistema "troy",
cujas unidades eram:
grão (gr.)
pennyweight (dw. t)
onça (oz.t)
libra (Ib.t)
Para pedras preciosas, a unidade era o quilate, que equivale aproximadamente a 4
grãos.
De todos os padrões de pesos e medidas criados, nenhum conseguiu uma utilização
internacional e homogênea, existindo ainda aqueles remanescentes da Antiguidade.
A situação se tornava mais delicada e confusa, devido à reprodução inexata, erros de
interpretação e desonestidade de alguns.
O mesmo não aconteceu com as medidas de tempo que já haviam sido padronizadas
por Júlio César, sendo seu calendário adotado pelo menos em toda a Europa.
Ainda devemos lembrar que nas invenções do fim da Idade Média e Renascença eram adotados padrões cautelosos, pois se tratava de uma nova atividade e podia ser muito bem
controlada. Como exemplo, a tipografia e a imprensa, cujos tipos móveis de padrões
internacionais foram criados em fins do século XV e são até hoje mantidos.
SISTEMA MÉTRICO DECIMAL E SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
Em fins do século XVIII, a diversificação de medidas era enorme, dificultando muito
as transações comerciais. Na França, a situação estava pior e graças às novas ideias
trazidas pela Revolução Francesa de 1789 e as imposições que fazia o florescimento da era
industrial, foi criada uma comissão de homens de ciência para a determinação e construção
de padrões, de tal modo que fossem universais.
Os padrões deveriam reproduzir os fenômenos naturais, para não dependerem de
futuras mudanças. Após estudos e pesquisas, a comissão que incluía nomes famosos como
Borda, Lagrange e Laplace concluíram que a unidade de comprimento deveria pertencer ao
sistema decimal, de maior facilidade, e presa a um dos três seguintes fenômenos naturais:
a) comprimento de um pêndulo de período (2 oscilações) igual a 1 segundo, latitude 45°.
b) comprimento de 1/4 do círculo equatorial
c) comprimento de 1/4 de meridiano terrestre do equador a um dos polos
Como na primeira a medida iria depender de grandezas alheias ao comprimento,
como o tempo e o peso, e como medidas do equador eram quase impossíveis, foi aceita a
proposição do meridiano, pois, além de não apresentar os defeitos das anteriores, já
contava com uma boa comparação. 0 meridiano que passa por Paris já havia sido medido
precisamente e podia ser comparado com a nova determinação.
Imediatamente foram tomadas as medidas necessárias para o trabalho e designadas
cinco comissões para a execução, onde figuravam Lavoisier, Coulomb e Legendre. Devido à
demora que o empreendimento levaria e à urgência da criação do sistema, foi proposto e
aceito pela Assembleia o metro provisório, baseado na medida antiga. Mais tarde verificou-se
que a diferença realmente era mínima.
A distância do Polo Norte ao Equador é de quase 10 000 000 metros.
As unidades padrões eram o metro, o quilograma e o segundo.
O metro foi definido como a décima milionésima parte do meridiano terrestre medido
de Dunkerke a Barcelona.
A unidade de massa era o quilograma, construído em platina iridiada, massa próxima
de 1 litro de água destilada a 4°C.
O segundo era a unidade de tempo, de valor 86 400 avos do dia solar médio.
Por decreto-lei, as unidades tornaram-se oficiais na França e, passados alguns anos,
vários países já as adotavam.
Os padrões foram feitos e cópias exatas foram enviadas aos países que legalizaram o
sistema métrico, dentre eles o Brasil.
Anualmente, por volta de 1870, reuniam-se em Paris os membros da Confederação
Internacional de Pesos e Medidas e, em 1875, determinou-se a criação do Bureau
Internacional de Medidas. Participaram 30 países, dentre os quais o Brasil, através de seu
representante, Visconde de Itajubá.
A Inglaterra resolveu não adotar o sistema decimal, mantendo até hoje suas
unidades, juntamente com os Estados Unidos.
Com o desenvolvimento científico e tecnológico de nosso século, verificou-se, além
de melhores maneiras de definir as unidades, a insuficiência destas, pois não havia um
padrão para grandezas fundamentais como no caso da eletricidade.
Enfim, em 1960, na XI Conferência Internacional de Pesos e Medidas, foi adotado o
Sistema Internacional de Unidades e o metro e o segundo foram redefinidos, como você
encontrou neste capítulo.
As grandezas fundamentais do SI são: Comprimento, Massa, Tempo, Intensidade
Elétrica, Temperatura e Intensidade Luminosa.
Devido a sérios prejuízos que sofre a Inglaterra pela não adoção do SI, ela passou a
usa-lo oficialmente.
Como você deve ter observado um modelo ou uma teoria científica nunca é
eternamente exata, podendo vir a sofrer mudanças conforme a própria ciência e tecnologia
exija, de acordo com o seu desenvolvimento.
Questões
1. Por que o homem precisou medir?
2. Por que na Idade Média e Renascença aumentou a necessidade de medir com mais
sistematização?
3. Procure deduzir as razões que levaram às redefinições do metro e segundo.
4. Você acha que as unidades atuais iriam satisfazer mais aos povos anteriores que as por
eles usadas?
5. Pelo desenvolvimento das maneiras de medir, você acha que as unidades atuais não
mais necessitarão serem redefinidas?

O Tempo

O Tempo
Nós seres humanos, eu você e todos, somos seres animais racionais, somos fantasiosos e criativos.
Tão grande é nossa criatividade que somos capazes de fantasiar a ponto de acreditar em nossas mentiras.
Costumamos copiar atos e costumes dos nossos semelhantes.
Acreditamos em fatos fantasiosos e mergulhamos em um delírio, vamos à carona dos delírios de outros.
Fechamos os olhos para a realidade, por quê?
O fato é que temos medo, medo de morrer, medo de não haver nada depois disso porque não aceitamos a verdade, consideramos esta verdade cruel, queremos nos sentir protegidos e criamos nossa proteção, criamos nosso imaginário coletivo de alma, espirito, divindades etc.
Não aceitamos que com a nossa capacidade de aprender raciocinar, criar e inventar, que dessa forma possamos estar sós, vazios e desprotegidos.
Mas o grande problema é que justo ai é que esta o caos, de não aceitar esta verdade por ser ela tão cruel. Não aceitam a verdade da não existência de um deus ou um criador, um motivo e razão das coisas.
Você sabe cientificamente o que é o infinito?
Talvez nem mesmo os mais grandiosos cientistas tenha se aprofundado no fato, infinito como a própria palavra já diz, não tem fim, trace uma linha reta rumo à escuridão do cosmos e nunca chegará ao fim jamais.
Sendo infinito sempre esteve aqui e sempre estará à palavra sempre também remete á palavra infinito, sempre esteve aqui e sempre estará.
Como pode ter sido criado algo que sempre existiu? A resposta segura é não pode.
Algo infinito que sempre existiu não foi de forma alguma criado.
O próprio tempo é contestável, os cientistas costumam erroneamente citar idade para o universo, mas isso é impossível, como dar um tempo ou uma idade para algo que sempre esteve aqui, que sempre existirá.
Se seguires meu raciocínio verá que existe lógica, pode parecer ironia, mas não. Quem seria eu para afirmar tamanho absurdo que possa lhe parecer?
Pois veja bem, os pesos e medidas como foram criados, o metro, o quilo etc.
Mas vamos focar no tempo, o nosso tempo de horas e dias, como foi criado esses fatores tempos por nós? Veja bem, o dia é baseado num ciclo em que a terra da uma volta em seu próprio eixo, então alguém colocou isso em números, minutos, segundos e horas, esses minutos segundos e horas também foram criados a partir de uma base escolhida por alguém, e isso tudo de acordo com uma necessidade humana para nos orientar ao meio em que vivemos.
Tipo assim, 2 horas poderia ser 1 hora em outra escala, 120 minutos poderia ser 60 minutos em outra escala e assim por diante.
O peso da mesma forma, 2000 gramas poderia ser 1 quilo ao invés de dois quilos.
Vamos nos aprofundar mais, vamos trabalhar agora com o ano, que tem doze meses e 365 dias, 365 dias é o tempo que a terra da uma volta em torno do sol.
Agora é que vem a grande ilusão de tempo e a prova de que tudo é criado para satisfazer nossas necessidades.
Se você mora-se em um planeta como saturno que leva 29 anos para fazer a translação, como você dividiria o tempo? Pois um ano de saturno é igual a 29 anos da terra, um dia de saturno tem 10h39m26s, ou seja, o dia de saturno é menor do que o nosso terreno, o ano de saturno é muito maior, percebe? O tempo não faz sentido algum, ele apenas foi criado para satisfazer nossas necessidades, porém, O Tempo Não É Real.
As medidas todas de certa forma também não são reais, e sim apenas criadas como base para satisfazer nossas necessidades, criadas por nós humanos, cientistas célebres do passado. Sim medidas matematicamente corretas para as nossas necessidades.
O tempo não pode ser calculado, se você estiver no espaço, não estando você em um planeta ou sistema solar, ou em uma galáxia, você não tem tempo nem para frente e nem para trás. Parece complicado, mas é verdade, no espaço você não tem noite e dia, se seu corpo no espaço não estiver na órbita de uma estrela você não tem ano, se você não estiver dentro de uma galáxia como alguns planetas perdidos você não tem tempo não tem nada.
Tudo que nós humanos compartilhamos e acreditamos é criado pela nossa necessidade de ter base das coisas. Aquilo que você não acredita não é diferente, porque nós humanos criamos todas as possibilidades de acordo com nossa capacidade e imaginação, de acordo com nossa ilusão e fantasia. Somos todos pura ilusão e fantasia.
Somos crianças rebeldes, perdidas, desamparadas, e pior, somos egoístas e autoritários. O ser humano escraviza seus semelhantes e a si próprios com ilusão, fantasia, e delírio.
Mas tudo pode ser mudado, é necessário acordar para realidade, ultrapassar a barreira das fantasias e dos medos.
A realidade é que todas as histórias e mitos fomos nós mesmos que criamos para justificar isso e aquilo, criamos deuses, criamos a ilusão de alma e espírito, ilusão de demônios etc.
Essas crenças todas começaram de uma forma simples á muito tempo atrás, de pequenas ideias na tentativa de justificar coisas que não compreendemos, porém essas ideias começaram á ganhar requintes aqui e ali, cada vez mais requintes fantasias e alegorias e desta forma chegamos aonde chegamos, ficando a humanidade bêbada de suas próprias fantasias e ilusões.
Leandro G Santos
G-Only